Um clima de intimidação, com a criação de uma unidade de investigação interna, limitação ao direito à greve, casos de depressão, incluindo quatro suicídios desde 2012, são algumas das situações existentes no Organismo Europeu de Patentes, denunciadas pelo sindicato Suepo, entretanto expulso das instalações do organismo.
O caso foi exposto pelo deputado do PCP, Miguel Viegas, numa pergunta à Comissão Europeia, enviada dia 15, em que lembra que o organismo é a segunda maior instituição europeia, com sete mil trabalhadores.
A interpelação refere ainda que a repressão laboral visa baixar os custos dos registos de patentes à custa da saúde dos trabalhadores, os quais se vêem impedidos de qualquer procedimento legal em defesa dos seus direitos, devido a um regime especial extraterritorial atribuído ao organismo.